A Seita Verdade Suprema (Aum Shinrikyo)

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   A seita Verdade Suprema que em japonês tem o nome de Aum Shinrikyo, foi criada em 1984 depois de seu líder, Chizuo Matsumoto, abrir um pequeno seminário de ioga em Tóquio. Através de diversos locais de meditação que abriu pelo país, foi conquistando vários fiéis e em apenas uma década foi capaz de criar uma poderosa organização que chegava em ate 40 mil seguidores e era subdividida em ministérios. Passaram a estocar armas e recrutar jovens cientistas para criar um grande arsenal de armas bioquímicas, armas que poderiam levar a uma terceira guerra mundial e somente seguidores da seita iriam conseguir se salvar deste ataque apocalíptico.



   20 de março de 1995. Cinco membros da seita ficaram responsáveis pela realização do atentado, perfurando com guarda-chuvas vários pacotes de sarin em cinco trens do metrô de Tóquio durante a hora do rush no período da manhã. Este líquido rapidamente formou o seu estado gasoso, se propagando pelos vagões. A inalação deste gás, que ataca o sistema nervoso causou a morte de 13 pessoas e aproximadamente 6300 pessoas ficaram intoxicadas, algumas dessas pessoas ficaram com sequelas físicas graves.


   Nos últimos 15 anos, os tribunais japoneses processaram 189 membros da seita Verdade Suprema, condenando 5 à prisão perpétua e 13 à pena de morte, sendo uma delas a de Asahara.

   Em 2002 a seita foi novamente fundada, só que agora com o nome de Aleph, se distanciando publicamente da original, e atualmente possui cerca de mil seguidores e continua sendo vigiada pela Agência de Segurança e Inteligência Japonesa.

   Ainda hoje se vê rastros da tragédia no metrô de Tóquio, que hoje possui mais câmeras de segurança, avisos para que os usuários informem qualquer anomalia e cartazes espalhados com fotos de três integrantes da seita ainda foragidos.

    As vítimas do atentado de Tóquio e suas famílias foram as primeiras a afirmar que os procedimentos não conseguiram esclarecer a verdade e pediram para que o caso não caia no esquecimento.

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